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Medication for ADHD: what do you need to know?

January 18, 2025

Lidar como Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD)can be challenging, both for adults living with this diagnosis and for parents looking for the best for their children.

Medication is often seen as a promising solution, but it also lifts issues and concerns: Is it the right choice? What are its real benefits and potential risks?

In this article, we clarify the role of medication in the treatment of PHDA, explore the options available in Portugal and demonstrate how it can be supplemented with other effective approaches.

The Role of Medication in the Treatment of PHDA

Medication for PHDA is often seen as a controversial solution: for some, it is a real hero, relieving symptoms and allowing greater focus and productivity 💪; for others, it is a villain, associated with side effects such as insomnia, loss of appetite or mood swings 😞.

The truth is, as in many cases, in the mid-term.

Medicines do not cure PHDA, but they can help regulate brain function, allowing the person to take greater advantage of other therapies, such as cognitive behavioral therapy (CBT) and/or neurofeedback.

It is important to remember that the medication for PHDA is not a one-size-fits-all solution, but part of an integrated and personalized treatment plan.

International Guidelines for the Treatment of PHDA

⚠️ According to international recommendations, medicines no are indicated as first-line treatment for all people with this diagnosis.

Prescription of medicines is generally recommended in cases of moderate or severe symptoms, and only when psychological treatment has not produced satisfactory results.

This approach seeks to ensure that treatment is as safe and effective as possible, reducing the risk of unnecessary side effects.

Types of medicines for PHDA available in Portugal

In Portugal, there are some medication options for PHDA, approved and regulated by entities such as Infarmed.

These drugs are divided into two main categories: Stimulants and non-stimulants.

Stimulant Drugs for PHDA

Stimulants are the most widely used approach in the treatment of PHDA.

These substances act increasing dopamine and norepinephrine levels in the brain— neurotransmitters that help regulate attention and behavior, being also linked to the phenomenon of neuroplasticity.

Check out some examples:

  • Ritalin®, Concerto®, Rubifen®: contain methylphenidate, often the first drug of choice for the treatment of PHDA, especially in children.
  • Elvanse®:contains lisdexamphetamine, generally indicated as a first choice for adults, being more common in children when there is no adaptation to methylphenidate.

👍 Main advantages of stimulant drugs:

  • Quick start of action (about 30 minutes).
  • Ease of taking (prolonged-release tablets require only one dose per day).
  • Availability in various formulations, allowing greater flexibility in treatment.
  • Methylphenidate is co-administered by the NHS.

👎 Main disadvantages of stimulant drugs:

  • The adaptation period until finding the drug and the “ideal” dose can be complex and accompanied by a generalized feeling of malaise.
  • Possible side effects, such as: lack of appetite, insomnia, headache, abdominal pain, weight loss, motor or vocal tics, anxiety, emotional lability, nausea, vomiting and diarrhea.
  • “Crash effect”: occurs when the effect of the drug begins to diminish, leading the brain to a sudden drop in stimulation. This phenomenon can cause intense fatigue, irritability, loss of focus and general malaise, such as a “sudden disconnection” after a state of high productivity and concentration.

⚠️ Important Note:side effects are not common in most people and each case is unique and requires individual monitoring.

Non-Stimulant Drugs for PHDA

Non-stimulants are an important alternative for the treatment of PHDA, especially in cases where stimulants are not well toleratedor do not produce the expected results.

These substances act more gradually, regulating norepinephrine levels and promoting a stabilizing effect on brain receptors.

Check out some examples:

  • Strattera®: contains atomoxetine, which is a potent selective inhibitor of norepinephrine reuptake in the brain.
  • Intuniv®(not available in Portugal) and Catapresan®:contain guanfacine and clonidine, respectively. They act by reducing the excessive release of neurotransmitters and regulating neural activity.

👍 Main advantages of non-stimulant drugs:

  • They do not cause the “crash effect” present in stimulant drugs and have fewer reports of cases of abuse or inappropriate use.
  • They have additional benefits: atomoxetine is effective for symptoms of anxietyand behavioral disorders, while clonidine/guanfacine is useful for the treatment of insomnia.
  • Atomoxetine is co-administered by the NHS.

👎 Main disadvantages of non-stimulant drugs:

  • They are less effective in controlling PHDA and are therefore generally used only in cases of therapeutic failure or contraindication to stimulants.
  • Possible side effects: headache, drop in blood pressure, nausea, vomiting, diarrhoea, tiredness, changes in behaviour and irritability.
  • They should be used with caution in people with heart problems.

⚠️ Important Note:side effects are not common in most people and each case is unique and requires individual monitoring.

Frequently Asked Questions about PHDA Medication

Quais são os medicamentos mais eficazes para tratar a PHDA?

Os estimulantes, como o metilfenidato (Ritalina®, Concerta®, Rubifen®) e as anfetaminas (Elvanse®), são os mais utilizados, com uma ampla base de evidências clínicas. Estes medicamentos aumentam a disponibilidade de dopamina e noradrenalina nas regiões do cérebro responsáveis pela atenção e pelo controlo de impulsos.

Para pessoas que não respondem bem aos estimulantes ou apresentam efeitos secundários significativos, os não estimulantes, como a atomoxetina, a guanfacina e a clonidina também podem ser opções eficazes.

O uso da medicação pode ajudar no diagnóstico?

É comum os psiquiatras utilizarem a resposta à medicação como um indicador complementar no processo de diagnóstico: se o medicamento alivia os sintomas de forma consistente, reforça-se a hipótese de PHDA.

Por outro lado, se não houver melhoria, pode ser um sinal de que outra condição subjacente, como ansiedade ou dificuldades de aprendizagem, deve ser investigada.

Quais são as diferenças entre medicamentos estimulantes e não estimulantes no tratamento da PHDA?

Os estimulantes atuam rapidamente, geralmente entre 30 a 60 minutos, e têm um efeito direto sobre a dopamina e noradrenalina, melhorando a atenção, o foco e o controlo de impulsos. Costumam ter ação prolongada e são mais eficazes na maioria dos casos.

Já os não estimulantes têm um início de ação mais lento, podendo levar semanas para atingir o efeito ideal. São mais indicados quando há risco de efeitos secundários graves ou histórico de abuso de substâncias.

A medicação para a PHDA causa dependência ou habituação?

Os medicamentos estimulantes podem causar tolerância e dependência psicológica se não forem usados de forma adequada. No entanto, quando administrados corretamente sob supervisão médica, o risco de dependência é muito baixo.

É importante diferenciar entre o uso terapêutico, que visa o controlo dos sintomas, e o uso recreativo ou abusivo (por conta própria), que pode aumentar o risco de dependência. Os medicamentos não estimulantes apresentam um risco muito menor de dependência.

Como é determinado o tipo de medicação e a dosagem adequada para cada pessoa?

A escolha do medicamento e a dosagem são feitas com base numa avaliação detalhada do histórico clínico, resposta ao tratamento, peso corporal e tolerância aos efeitos secundários. O ajuste é realizado gradualmente, com monitorização para avaliar a eficácia e os possíveis efeitos adversos. Pode levar semanas ou meses até encontrar a combinação ideal, por isso um acompanhamento profissional é necessário.

É seguro combinar a medicação para a PHDA com outros medicamentos ou suplementos?

A combinação pode ser segura, mas depende dos medicamentos e suplementos envolvidos. Por exemplo, alguns antidepressivos ou ansiolíticos podem ser combinados, com precaução. Já suplementos como melatonina podem ajudar com os distúrbios do sono associados à medicação.

Contudo, é essencial informar o médico sobre todos os medicamentos e suplementos em uso para evitar interações perigosas.

Quanto tempo dura o tratamento medicamentoso para a PHDA?

O tratamento não precisa ser vitalício em todos os casos. Algumas pessoas precisam de medicação apenas durante períodos de maior exigência, como a infância e a adolescência escolar, enquanto outras podem continuar até à idade adulta. O uso prolongado é reavaliado periodicamente, tendo em conta a evolução dos sintomas e as mudanças nas exigências da rotina.

Por isso, é importante que o tratamento medicamentoso seja combinado às abordagens não farmacológicas, como mencionamos abaixo.

Quais são os sinais de que a medicação para a PHDA está a funcionar corretamente?

- Melhoria na capacidade de concentração

- Redução da impulsividade

- Maior controlo emocional

- Diminuição de comportamentos hiperativos

- Maior facilidade para completar tarefas diárias que antes eram difíceis

Se esses resultados forem alcançados sem efeitos secundários significativos, isso indica que a medicação está adequada.

O que fazer se a medicação para a PHDA não estiver a produzir os efeitos desejados?

Se não houver melhoria ou se os efeitos secundários forem intoleráveis, o médico pode ajustar a dose, mudar o horário de administração ou experimentar outro tipo de medicação, como trocar um estimulante por um não estimulante.

Também é importante verificar se a pessoa está a seguir corretamente as orientações e se há fatores externos, como sono inadequado, que podem influenciar a resposta ao tratamento.

A falta de resposta à medicação pode ser um indicativo de que o diagnóstico precisa ser reavaliado. Muitas vezes, quando a medicação não surte efeito, o psiquiatra investiga se há outras condições coexistentes ou se o quadro inicial foi confundido com outra perturbação, como perturbações de humor ou ansiedade.

A medicação para a PHDA pode interferir com o sono ou o apetite?

Sim, principalmente os estimulantes. Algumas pessoas relatam insónias e perda de apetite, especialmente no início do tratamento – mas é uma questão individual e, portanto, não está presente em todos os casos.

Ajustar a dose ou o horário de administração, mudar para uma formulação de ação curta ou considerar a adição de um suplemento podem ajudar a minimizar esses efeitos.

É possível interromper o tratamento medicamentoso para a PHDA durante as férias escolares ou fins de semana?

Sim, nalguns casos. Estas interrupções, conhecidas como "férias de medicação", devem ser planeadas com o médico.

Nem todas as pessoas beneficiam desta abordagem. Em crianças com sintomas graves, as pausas podem causar retrocessos significativos. Contudo, em casos mais leves, pode ser uma forma de reduzir a exposição contínua ao medicamento.

Abordagens complementares à medicação

É importante lembrar que a medicação é apenas um dos pilares no tratamento da PHDA.

Outras terapias podem ter um papel fundamental, especialmente quando combinadas com os medicamentos:

Abordagem Como ajuda?
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) A TCC ajuda a pessoa a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais, promovendo estratégias para gerir a impulsividade e melhorar a organização.
Neurofeedback O Neurofeedback é uma técnica que utiliza feedback em tempo real sobre a atividade cerebral para ajudar a melhorar a regulação emocional e o foco.
Intervenções Educativas e de Estilo de Vida Alterar o ambiente de estudo ou trabalho, praticar exercício físico regular e manter uma alimentação equilibrada podem também fazer diferença.

Considerações Finais

A medicação para a PHDA não é uma solução milagrosa, mas pode ser uma ferramenta valiosa no contexto de um tratamento personalizado e multidisciplinar.

O mais importante é reconhecer que cada caso é único e que o acompanhamento profissional é fundamental para alcançar os melhores resultados. 🧑‍⚕️

Se considera que você ou o seu filho podem beneficiar de um tratamento mais abrangente para a PHDA, entre em contacto connosco.

Na NeuroImprove Clinic, oferecemos uma abordagem integrativa e direcionada, que inclui uma avaliação inicial com qEEG, sessões de neurofeedback e apoio psicológico especializado.

Referências:

National Institute for Health and Care Excellence. Attention deficit hyperactivity disorder Diagnosis and management of ADHD in children, young people and adults. NICE Guideline 2019. Disponível em: https://www.nice.org.uk/guidance/ng87

Medicamentos para a Hiperatividade com Défice de Atenção. GABINETE DE INFORMAÇÃO E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO - Infarmed, 2015. Disponível em: https://www.infarmed.pt/documents/15786/17838/Relatorio_ADHD.pdf/d6043d87-561e-4534-a6b1-4969dff93b78 

Mechler K, Banaschewski T, Hohmann S, Häge A. Evidence-based pharmacological treatment options for ADHD in children and adolescents. Pharmacology & Therapeutics, Volume 230, 2022. doi: 10.1016/j.pharmthera.2021.107940

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