Que fobias existem? Conheça as 20 mais comuns!

Já alguma vez sentiu um frio na barriga (ou suores) por subir a uma altura muito alta, por ver um determinado inseto ou até por estar num espaço demasiado apertado? 😰

Todos já sentimos medo de algo e, na verdade, é um sentimento natural do ser humano. No entanto, quando um determinado medo nos limita ou tem a capacidade de descontrolar a nossa mente e corpo é sinal de que podemos estar perante uma fobia. 😵🫣

Existem vários tipos de fobias. Estas são consideradas como um medo ou ansiedade em relação a um objeto ou situação específica. 

Normalmente, este medo que a pessoa sente é desmedido em relação ao perigo que esse objeto ou situação realmente representa, logo, é muitas vezes irracional.

20 fobias mais comuns (em crianças e adultos)

Ao longo da nossa jornada, os medos podem ganhar novas dimensões e intensidades. Existem estudos, inclusive, que apontam que as fobias surgem frequentemente durante a infância e que podem perdurar por anos (ou décadas) atingindo o seu pico, normalmente, na idade adulta. 

Fobias mais comuns em adultos (as mais pesquisadas em Portugal)

  1. Agorafobia: afeta cerca de 4% da população portuguesa e consiste no medo de estar em locais abertos, multidões ou em contextos em que seja difícil sair em caso de conflito/pânico. 
  2. Acrofobia: medo de alturas
  3. Claustrofobia: medo de espaços fechados
  4. Tripofobia: aversão a padrões de pequenas cavidades ou saliências
  5. Aracnofobia: medo de aranhas
  6. Aicmofobia: medo de agulhas e/ou objetos pontiagudos
  7. Hematofobia: medo de sangue
  8. Aerofobia: medo de voar (aviões, helicópteros, etc).
  9. Misofobia: medo de germes, sujidade e/ou contaminação
  10. Entomofobia: medo de insetos

Fobias mais comuns em crianças 

  1. Nictofobia: medo do escuro
  2. Zoofobia: medo de animais
  3. Coulrofobia: medo de palhaços
  4. Astrafobia: medo de tempestades (trovões e/ou relâmpagos)
  5. Latrofobia: medo de ir ao médico
  6. Odontofobia: medo de ir ao dentista
  7. Monofobia: medo de estar sozinho
  8. Espectrofobia: medo de fantasmas 
  9. Aquafobia: medo da água
  10. Apifobia: medo de abelhas

Para muitos, estas podem parecer fobias estranhas, mas de facto são fobias que existem (com alguma frequência, na verdade) e é fundamental serem compreendidas e respeitadas. Cada medo merece a devida atenção e, para isso, existem profissionais aptos para ajudar a combater os sintomas que estas condições incitam e a lidar com esse(s) mesmo(s) medo(s) de forma mais controlada e saudável. 

Porque temos fobias? Causas e sintomas

Existem fatores temperamentais (como a predominância de emoções negativas), ambientais (como a proteção excessiva dos pais) e genéticos e psicológicos (como ter algum familiar próximo já com uma fobia) que estão associados ao desenvolvimento de fobias. 

Estes medos são também desenvolvidos maioritariamente durante a fase da infância/adolescência e desenvolvem-se muitas vezes após a ocorrência de situações traumáticas (seja vivendo na primeira pessoa ou a ver alguém a passar por essa situação). 

Segundo estudos e dados oficiais, as fobias podem manifestar-se de diferentes formas.

👩 No caso dos adultos, é comum sentirem:

  • Medo ou ansiedade severa
  • Ataques de pânico
  • Necessidade de evitar o objeto ou situação
  • Coração acelerado
  • Musculos tensos
  • Respiração rápida
  • Suores
  • Tremores

👧 Já nas crianças, verificam-se:

  • Choros
  • Birras
  • Paralisia
  • Apego 

Além disto, é muito comum que as fobias coexistam com outras perturbações como: ansiedade, depressão e transtornos alimentares.

Como ultrapassar uma fobia?

Para o tratamento de uma fobia (ou várias) destaca-se, como é de esperar, a intervenção profissional especializada com foco:

1️⃣ Na Psicoterapia

2️⃣ Na utilização de medicamentos 

Quando falamos da psicoterapia, aqui é utilizada a terapia da exposição que consiste em introduzir o indivíduo aos estímulos que causam o medo associado à fobia. 

Desta forma, com a ajuda e orientação do profissional de psicologia, a pessoa é capaz de enfrentar gradualmente os sintomas (e a fobia em si), ganhando uma melhor consciência e resiliência face a essa problemática. 

Considerações Finais:

✅ O DSM-5 define a fobia como sendo um medo ou ansiedade em relação a um objeto ou situação específica.

✅ Nas fobias, o medo é normalmente desmedido em relação ao perigo que esse objeto ou situação realmente representa, logo, é muitas vezes irracional.

✅ Ao longo da nossa jornada, os medos podem ganhar novas dimensões e intensidades sendo que as fobias surgem, muitas vezes, na fase da infância e adolescência.

✅ Existem fatores temperamentais, ambientais, genéticos e psicológicos que estão associados ao desenvolvimento de fobias. No entanto, estas também surgem após a experiência de eventos traumáticos.

✅ É muito comum que as fobias coexistam com outras perturbações como: ansiedade, depressão e transtornos alimentares.

✅ Para o tratamento de uma fobia (ou várias) destaca-se a intervenção médica especializada através da Psicoterapia ou da utilização de medicamentos.

Referências: 

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). American Psychiatric Publishing. https://www.cruzvermelha.pt/images/pdf/DSM-5.pdf 

Eaton, W. W., Bienvenu, O. J., & Miloyan, B. (2018). Specific phobias. The lancet. Psychiatry, 5(8), 678–686. https://doi.org/10.1016/S2215-0366(18)30169-X 

Kuang, N. (2023). Specific Phobia Disorder and Its Implications. Lecture Notes in Education Psychology and Public Media. https://doi.org/10.54254/2753-7048/7/2022901

Wardenaar, K. J., Lim, C. C. W., Al-Hamzawi, A. O., Alonso, J., Andrade, L. H., Benjet, C., Bunting, B., de Girolamo, G., Demyttenaere, K., Florescu, S. E., Gureje, O., Hisateru, T., Hu, C., Huang, Y., Karam, E., Kiejna, A., Lepine, J. P., Navarro-Mateu, F., Oakley Browne, M., Piazza, M., … de Jonge, P. (2017). The cross-national epidemiology of specific phobia in the World Mental Health Surveys. Psychological medicine, 47(10), 1744–1760. https://doi.org/10.1017/S0033291717000174 

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