O meu filho tem Asperger? E agora?

A Síndrome de Asperger, também referida como autismo de alto funcionamento ou autismo leve, é uma condição neurodesenvolvimental. Os sintomas estão relacionados com dificuldades na interação social, comunicação verbal e não verbal, comportamentos repetitivos, rigidez de pensamento e interesses específicos. Atualmente, é cada vez mais raro encontrar a terminologia “aspie” ou Asperger para definir o conjunto de dificuldades verificadas, sendo mais frequente encontrar o Diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo, Grau 1 ou autismo leve. 

A manifestação da Síndrome de Asperger pode ser subtil. É crucial observar atentamente os sinais, que podem variar de leves a graves. Em alguns casos, se os sintomas não forem reconhecidos adequadamente, os indivíduos com Asperger podem chegar à idade adulta sem um diagnóstico prévio. O impacto no desenvolvimento, escolhas pessoais e saúde mental e emocional pode afetar significativamente a qualidade de vida, mas uma intervenção precoce pode prevenir complicações futuras.

Lidar com o diagnóstico de autismo no filho não é uma jornada fácil. Desde a aceitação inicial até o processo de intervenção - lidar com as emoções, o impacto social, o tempo e os custos envolvidos - é uma experiência desafiadora para os pais. No entanto, é fulcral que os pais se informem e procurem apoio, tomando medidas para garantir uma intervenção eficaz.

A intervenção precoce desempenha um papel fundamental na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida da criança e da família. Os pais são os principais agentes nesse processo, pois são a primeira e mais influente figura na vida da criança. Reforçar os laços familiares é essencial para fornecer à criança as habilidades emocionais e cognitivas necessárias para ter sucesso em terapias, na escola, com amigos e no mundo em geral.

Existem várias estratégias que os pais podem adotar, incluindo:

  • Demonstrações de afeto, assegurando ao seu filho que o ama incondicionalmente.
  • Tempo familiar de qualidade, brincando bastante com a criança - através do brincar estarão a ser desenvolvidas várias competências cognitivas, emocionais e funcionais.
  • Incluir a criança nas tarefas da casa, ajudando-o a participar e a sentir-se integrado no processo - o que trabalha a autonomia, o sentimento de pertença e o sentido de responsabilidade.

Cada criança é única e as estratégias devem ser adaptadas de acordo com suas necessidades individuais e o contexto familiar. É importante reconhecer que os pais também precisam de apoio. A intervenção deve ser realizada em colaboração com uma equipa multidisciplinar de profissionais qualificados, visando sempre a melhoria da qualidade de vida da criança.

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