A PHDA (também conhecida como TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma condição do neurodesenvolvimento que faz com que algumas crianças tenham dificuldade em prestar atenção e/ou em controlar comportamentos impulsivos. Isto deve-se a diferenças na estrutura e funcionamento de certas áreas do cérebro que as tornam mais agitadas e/ou distraídas.
A PHDA não é culpa da criança e ela não faz de propósito. Tende a ser chamada de infantil ou imatura, mas a PHDA é causada por uma combinação de fatores genéticos, neurológicos e ambientais.
Com o devido acompanhamento, as crianças com PHDA podem desenvolver estratégias para controlar os sintomas e revelar todo o seu potencial na escola e na vida. 🏆
💡 Para que se suspeite que a criança tem mesmo PHDA, é necessário que estes sintomas sejam persistentes e interfiram na rotina de vida diária.
O diagnóstico da PHDA deve ser feito por um profissional especializado (psicólogo, psiquiatra, pediatra, etc.) e envolve uma avaliação completa que geralmente compreende entrevistas clínicas, questionários e testes cognitivos.
Na NeuroImprove, também utilizamos o Eletroencefalograma Quantitativo (qEEG) como um exame complementar à avaliação clínica, para termos um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, um tratamento mais efetivo.
Consoante aos sintomas predominantes, a PHDA é subclassificada em 3 tipos:
A criança com este perfil pode ter dificuldade em prestar atenção aos pormenores, facilmente se distrai com estímulos à sua volta e não consegue manter o foco em tarefas escolares ou atividades do dia a dia. É comum parecer que “não está a ouvir” quando lhe falam, mesmo que esteja presente. Pode também esquecer-se de instruções, saltar passos em trabalhos de casa ou não concluir as tarefas que começa.
No qEEG, o subtipo desatento está frequentemente associado a um excesso de onda Theta e a uma diminuição da onda Beta:
A criança com este perfil tende a estar constantemente em movimento — pode mexer as mãos ou os pés, levantar-se da cadeira com frequência ou correr e subir para locais inadequados.
É também comum que interrompa conversas ou tenha dificuldade em esperar pela sua vez, seja em jogos, na sala de aula ou em atividades do dia a dia.
No qEEG, o subtipo hiperativo está frequentemente associado a um excesso de ondas Beta e High Beta e a uma diminuição da onda Alpha:
Combinação de sintomas e parâmetros cerebrais dos subtipos 1 e 2.
O tratamento da PHDA na infância deve ser individualizado e adaptado à fase de desenvolvimento da criança, tendo em conta o seu contexto familiar, escolar e social.
Na NeuroImprove, seguimos uma abordagem integrada:
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