Especialista e paciente sentados a uma secretária com monitor de computador que mostra mapa cerebral.

PHDA/TDAH - Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção nas Crianças

O que é a PHDA/TDAH - Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção?

A PHDA (também conhecida como TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma condição do neurodesenvolvimento que faz com que algumas crianças tenham dificuldade em prestar atenção e/ou em controlar comportamentos impulsivos. Isto deve-se a diferenças na estrutura e funcionamento de certas áreas do cérebro que as tornam mais agitadas e/ou distraídas.

A PHDA não é culpa da criança e ela não faz de propósito. Tende a ser chamada de infantil ou imatura, mas a PHDA é causada por uma combinação de fatores genéticos, neurológicos e ambientais.

Com o devido acompanhamento, as crianças com PHDA podem desenvolver estratégias para controlar os sintomas e revelar todo o seu potencial na escola e na vida. 🏆

O que é a PHDA/TDAH - Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção?

criança aborrecida
  • Dificuldade em prestar atenção e manter o foco;
  • Esquecimentos de compromissos/responsabilidades e perdas recorrentes de objetos (parece que só prestam atenção às coisas que gostam);
  • Dificuldade em organizar e completar uma tarefa como os trabalhos de casa;
  • Divagar mentalmente (“estar com a cabeça nas nuvens”);
  • Propensão para a confusão e dificuldade em processar informação de forma rápida eprecisa;
  • Dificuldade em seguir instruções e pedidos;
  • Verborreia (discurso ininterrupto e inconveniente);
  • Dificuldade em manter-se sentado durante longos períodos de tempo;
  • Agitação motora e impulsividade: comportamento agitado, incansável, inquieto e impaciente;
  • Dificuldade em ter um comportamento adequado na sala de aula, nas brincadeiras e em locais públicos;
  • Resistência ou recusa em fazer atividades que exijam períodos longos de esforço mental.

💡 Para que se suspeite que a criança tem mesmo PHDA, é necessário que estes sintomas sejam persistentes e interfiram na rotina de vida diária.

Diagnóstico da PHDA/TDAH e seus subtipos

O diagnóstico da PHDA deve ser feito por um profissional especializado (psicólogo, psiquiatra, pediatra, etc.) e envolve uma avaliação completa que geralmente compreende entrevistas clínicas, questionários e testes cognitivos.

Na NeuroImprove, também utilizamos o Eletroencefalograma Quantitativo (qEEG) como um exame complementar à avaliação clínica, para termos um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, um tratamento mais efetivo.

Consoante aos sintomas predominantes, a PHDA é subclassificada em 3 tipos:

1. Predominantemente Desatento:

A criança com este perfil pode ter dificuldade em prestar atenção aos pormenores, facilmente se distrai com estímulos à sua volta e não consegue manter o foco em tarefas escolares ou atividades do dia a dia. É comum parecer que “não está a ouvir” quando lhe falam, mesmo que esteja presente. Pode também esquecer-se de instruções, saltar passos em trabalhos de casa ou não concluir as tarefas que começa.

No qEEG, o subtipo desatento está frequentemente associado a um excesso de onda Theta e a uma diminuição da onda Beta:

Dois mapas cerebráis com excesso de onda na imagem esquerda.

2. Predominantemente Hiperativo-Impulsivo:

A criança com este perfil tende a estar constantemente em movimento — pode mexer as mãos ou os pés, levantar-se da cadeira com frequência ou correr e subir para locais inadequados.

É também comum que interrompa conversas ou tenha dificuldade em esperar pela sua vez, seja em jogos, na sala de aula ou em atividades do dia a dia.

No qEEG, o subtipo hiperativo está frequentemente associado a um excesso de ondas Beta e High Beta e a uma diminuição da onda Alpha:

Três mapas cerebrais com excesso de onda na imagem esquerda e do centro.

3. Combinado:

Combinação de sintomas e parâmetros cerebrais dos subtipos 1 e 2.

Saiba mais sobre o qEEG

Tratamento da PHDA/TDAH em crianças

O tratamento da PHDA na infância deve ser individualizado e adaptado à fase de desenvolvimento da criança, tendo em conta o seu contexto familiar, escolar e social.

Na NeuroImprove, seguimos uma abordagem integrada:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC):
    Ajudamos a criança a gerir emoções, melhorar a atenção e a encontrar estratégias para lidar com a impulsividade e a agitação.  Ver mais
  • Neurofeedback:
    Treino cerebral não invasivo e indolor que promove foco, calma e autorregulação emocional, com resultados positivos a partir dos 5 anos — sem recurso à medicação.  Ver mais
  • Intervenções Educativas:
    Colaboramos com a escola e orientamos professores, promovendo adaptações simples que fazem a diferença no desempenho e na autoestima.
  • Envolvimento da Família e de Outros Profissionais:
    Trabalhamos com os pais e, quando necessário, articulamos com pediatras, terapeutas da fala ou outros psicólogos para garantir consistência dentro e fora das sessões.

👉 Quer conhecer em detalhe como trabalhamos? Veja a nossa abordagem completa.

Criança sentada a secretrária de consultório a realizar testes.

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