A PHDA (também conhecida como TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma condição do neurodesenvolvimento que não afeta apenas as crianças. Muitos adultos continuam a viver com sintomas desde a infância ou apenas recebem o diagnóstico mais tarde, quando enfrentam dificuldades persistentes na vida académica, profissional ou pessoal.
Nos adultos, a PHDA pode manifestar-se através de dificuldade em manter o foco, desorganização, esquecimentos, impulsividade, agitação interna ou uma sensação constante de sobrecarga mental.
Não se trata de falta de força de vontade, nem de preguiça. A PHDA é uma condição do neurodesenvolvimento, com base neurológica e genética — e pode ser gerida com sucesso com o acompanhamento adequado. 💪
💡 Para que se suspeite que tem mesmo PHDA, é necessário que estes sintomas sejam persistentes e interfiram na rotina de vida diária.
O diagnóstico da PHDA deve ser feito por um profissional especializado (psicólogo, psiquiatra) e envolve uma avaliação completa que geralmente compreende entrevistas clínicas, questionários e testes cognitivos.
Na NeuroImprove, também utilizamos o Eletroencefalograma Quantitativo (qEEG) como um exame complementar à avaliação clínica, para termos um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, um tratamento mais efetivo.
Consoante aos sintomas predominantes, a PHDA é subclassificada em 3 tipos:
Nos adultos, este perfil manifesta-se frequentemente através de dificuldade em manter a atenção em tarefas prolongadas, como reuniões, leituras, ou atividades rotineiras do dia a dia.
Pode haver tendência para esquecer compromissos, saltar etapas em tarefas, ou terdificuldade em organizar prioridades. É comum também a sensação de que a mente está “noutra parte” ou de não conseguir reter o que foi dito numa conversa, mesmo quando há esforço para se concentrar.
No qEEG, o subtipo desatento está frequentemente associado a um excesso de onda Theta e a uma diminuição da onda Beta:
A hiperatividade na idade adulta nem sempre se traduz em movimento físico constante, mas sim numa sensação interna de inquietação, impaciência ou necessidade constante de estar ocupado.
Pode incluir mover-se com frequência (bater o pé, mexer as mãos), ter dificuldade em permanecer sentado por longos períodos, interromper os outros sem querer, falar por cima ou agir por impulso, e sentir frustração ao ter de esperar por algo — como numa fila ou numa conversa.
No qEEG, o subtipo hiperativo está frequentemente associado a um excesso de ondas Beta e High Beta e a uma diminuição da onda Alpha:
Combinação de sintomas e parâmetros cerebrais dos subtipos 1 e 2.
O tratamento da PHDA na idade adulta deve ser prático e personalizado, ajustado à realidade de cada pessoa — considerando o impacto dos sintomas no trabalho, nas relações e na vida quotidiana.
Na NeuroImprove, integramos diferentes abordagens terapêuticas:
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